30 de julho de 2008

DIFERENÇA ENTRE RELIGIÃO E FÉ




“A religiosidade pode estar a serviço da doença, da neurose , da loucura, ou sei lá como chamar nossas carências, nossas fragilidades últimas. E isso não é necessariamente ruim. Passa a ser um mal quando ela vira uma espécie de muleta fixa, uma escora á qual nos agarramos para não ter que saber de nós, de nossas maldades, de nossos descaminhos, de nossos erros. Aí, enlouquecemos, saímos de nós. Ficamos fanáticos, achamos que só nosso grupo religioso é que presta, que os outros são ruins, falsos”

O texto da terapeuta Maria de Mello reflete o que se passa com muita gente, que coloca os dogmas acima de si mesmo...

Fiquem com DEUS ....

SOBRE A FÉ E A POESIA



Hoje , acordei inspirada nos pensamentos de RUBEM ALVES:


"Em vez de terapia de vidas passadas, prefiro a terapia das vidas que nunca aconteceram. A alma é literatura. Está cheia de estórias que nunca aconteceram. É dessas estórias que a alma se alimenta. "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra..."


"Angelus Silesius, místico, disse que o olho através do qual Deus me vê é o mesmo olho através do qual eu o vejo. Quem tem olho mau vê um Deus mau. Quem é vingativo vê um Deus vingativo. Mas quem tem olho bom vê um Deus que é só beleza e bondade."


" A tradição cristã tem medo do prazer. Prazer é artifício do Diabo. Tanto assim que , para agradar a Deus, os fiéis se apressam a oferecer-lhes sofrimentos e renúncias, certos de que é o sofrimento dos homens que lhe causa prazer. Não tenho conhecimento de alguém , que , a fim de agradar a Deus, lhe tenha feito promessas de ouvir Mozart ou ler poesia "


É um bálsamo pra alma acordar e ler Rubem Alves...

27 de julho de 2008

ALIMENTAR A ALMA.....



Cada vez fico mais encantada com o nível dos Blogs femininos que tenho visto por aí...Hoje entrei em um chamado "BICHO DA SEDA"....Além dos trabalhos maravilhosos que a Ita Andrade faz, temos frases lindas e libertadoras, como :

"Se eu tiver que despertar para algo, prefiro que seja pelo canto de um pássaro do que por uma sirene. A sirene me faz pensar no lugar onde estou... O pássaro me fará lembrar pra onde quero ir..."

Mexeu comigo, viu,Ita ? Parabéns pelas pinturas...

http://www.ita-andrade.blogspot.com/

25 de julho de 2008

LIVROS DE MULHERZINHAS



Acho um absurdo livro ser algo tão caro. Eu, por exemplo que sou fascinada pelos livros divertidos e transformadores da MARIAN KEYES, tenho que fazer "Consórcio de Livros" para comprar. O primeiro , MELANCIA, peguei emprestado . O segundo, FÉRIAS, emprestei e nunca mais vi a cara dele, apesar de ter pedido várias vezes de volta....O último comprei,E AGORA OU NUNCA, pra mim o melhor de todos que lí, é de uma amiga minha....Na verdade na minha Biblioteca não tem nenhum livro dela.Preciso resolver isso.

Agora , o mais interessante é que MARIAN KEYES é uma ex-alcoolatra. Ou seja, tem uma grande história de superação pra contar.Leiam a história de VEJA.

Dez anos atrás, a irlandesa Marian Keyes estava no fundo do poço. Infeliz em sua profissão de advogada e malsucedida no amor, ela afogava as mágoas na bebida. Em depressão, tentou o suicídio ingerindo uma dose cavalar de calmantes. "Foi um período tenebroso. Mas aquele sofrimento teve alguma utilidade, pois se revelou uma inspiração preciosa", declarou ela anos mais tarde. E bota inspiração nisso. Enquanto se tratava numa clínica de reabilitação, Marian deu os primeiros passos numa atividade que faria dela uma das maiores fortunas da Irlanda: a de escritora de um gênero que os críticos rotulam de "literatura de mulherzinha". Assim como a inglesa Helen Fielding, criadora da personagem Bridget Jones e expoente mais conhecida do estilo, Marian alcançou o sucesso com romances que satirizam as inseguranças e desventuras da mulher moderna. Desde 1995, lançou seis títulos que venderam 6 milhões de exemplares. As mulheres de suas histórias são mais velhas e enfrentam carmas bem piores que os da abilolada Bridget Jones. Em Melancia, seu primeiro livro, que atingiu a vendagem de 50.000 cópias no Brasil, a mal-amada Claire cai na bebedeira depois de ser abandonada pelo marido no dia em que deu à luz sua primeira filha. No recém-lançado Férias! (tradução de Heloisa Maria Leal; Bertrand Brasil; 564 páginas; 49 reais), a protagonista é Rachel, uma das quatro irmãs daquela personagem – e dona de uma vida igualmente desestruturada.

Férias! é o livro mais autobiográfico da autora. Viciada em álcool e cocaína, Rachel abandona a rotina agitada em Nova York e volta para a casa da família católica, na Irlanda, depois de quase morrer de overdose de antidepressivos. É internada numa clínica de desintoxicação e, entre progressos e recaídas, aos poucos tenta reconstruir a vida e reconquistar o namorado que perdera por causa de seus porres. O texto de Marian contém os lugares-comuns típicos desse gênero de literatura. Mas, graças a seu humor, ela passa longe do tom boboca. Narradora da história, Rachel não perde uma chance de caçoar de seus próprios problemas. No final, recobra sua auto-estima e encontra a redenção pessoal. Exatamente como ocorreu com Marian Keyes. Rica e famosa aos 40 anos, a escritora conquistou algo com que suas personagens – e leitoras – sonham: um marido que se dedica à mulher em tempo integral. Tony, o executivo com quem se casou após largar a bebida (até então Marian só fisgava homens "lunáticos e autodestrutivos"), é quem administra sua agenda. "Sinto remorso por tê-lo feito abandonar a carreira para ser meu secretário. Mas Tony não reclama", brinca ela.

A DOÇURA DO MUNDO



“Tenho pena das pessoas que têm um restaurante favorito, mas não tem um autor ou livro favorito. Pois elas sabem onde alimentar seu corpo, mas matam de fome sua alma”.Esta frase é de um autor norte-americano chamado Jim Rohm, que descobrí através de outro autor, Raul Candeloro.

Pois eu já estou fazendo uma listinha "básica" dos livros que ainda vou ler.

O livro "A DOÇURA DO MUNDO" é um deles...

Já lí um outro livro da mesma autora, chamado "A DISTÂNCIA ENTRE NÓS", que devorei em meio fim-de-semana....A "DOÇURA DO MUNDO"

Após perder seu marido, Tehmina Sethna está emocionalmente fragilizada. Por isso, ela decide aceitar o convite de seu filho, Sorab, para passar um tempo com ele em Ohio, nos Estados Unidos. Lá, Sorab, um homem de 38 anos que fugira da Índia para mudar de vida, se casou com Susan. Os dois tiveram um filho, Cavas, e vivem uma vida perfeita ao estilo americano. O que parecia ser um recomeço, porém, deixa Tehmina numa situação delicada. Sem conseguir se adaptar à cultura ocidental, Tehmina sofre com a rejeição de sua nora e se sente sozinha no mundo, mesmo quando Sorab a convida para morar com ele. Ela tem que escolher entre a nova vida e o retorno à cidade de Bombaim, que cada vez mais lhe desperta saudades. É aí que Tehmina, ao ajudar dois meninos que moram na casa ao lado e são maltratados e negligenciados pela mãe, rompe, sem querer, as barreiras entre as duas culturas.

Alternando as visões de Tehmina e de Sorab, A doçura do mundo é um romance rico, que celebra a família e a vida em comunidade. Neste novo livro, Thrity Umrigar prova mais uma vez por que é considerada uma das escritoras mais sensíveis da atualidade.

24 de julho de 2008

SAUDADES DA IRMÃ

Nossa, hoje me emocionei muito com o Post do Blog de uma amiga, a Vera....Ela escreveu um e-mail lindo com saudades da irmã dela....Vou repassar a todas as pessoas que considero irmãs ( eu sou uma pessoa carente de irmãs, só tive irmãos , sou apaixonada por eles, mas uma irmã faz falta na vida da gente )

Olha que lindo a Vera falando das saudades que ela sente da irmã dela....

Mas dizem que a gente tem que ter uma dose de dor, de saudade, de coisa desarrumada na vida, que é pra lembrar de sermos humildes, ter compaixão, e lembrar que na vida nada é perfeito!

Simplesmente a vida é um pouco do que queremos, com um pouco do que devia ser, com uma mistura dos anseios e sonhos e daquilo que nunca foi e nunca será, apesar dos quereres. A vida, minha irmã é o imponderável, aquilo que talvez a gente nunca toque, acho que por isso ela é esse mistério, essa felicidade inalcançavel. A vida é isso que a gente sabe de nós e não sabe também, é esse eterno desenvolvimento, porque auto-conhecimento nem existe mesmo, a gente nunca vai se conhecer de verdade, a gente vai sempre se desenvolver a partir de uma nova descoberta, de um nova história. O importante é que a gente seja inteiro em tudo! na dor, na alegria, seja integral, num tem certo ou errado, só existe aquilo que se é!
No fim tá tudo certo! vocês estão todos aqui! a barreira do visível e do invisível foi superada!


Vera, comecei o dia emocionada....Obrigada

Quem quiser ver fotos lindas, passe no Blog da Vera...

http://senhoraaosul.blogspot.com/

21 de julho de 2008

MUITO ALÉM DO SEGREDO



Como o tempo passa rápido !
Daqui a pouco estarei com 60 anos sem sentir...

Comecei a ler um livro que encomendei da revista da AVON ( os livros são mais baratos na revista ) e com o qual me identifiquei muito : "MUITO ALÉM DO SEGREDO"

Relutei algum tempo para ler este livro, pensando : "será que o autor vai falar mal do livro de Rhonda Byrne ?"

Pelo contrário. O autor, um dos autores mais bem-humorados que já lí, apenas nos mostra um "novo olhar" sobre o tão famoso livro O SEGREDO.

Tenho várias experiências pessoais com a lei da atração, antes mesmo de ter lido o livro. Há anos atrás, Lauro Trevisan havia escrito um livro chamado "O PODER INFINITO DE SUA MENTE", que ensinava a gente a entrar em "alfa"..Posso dizer também que o livro TNT , que li aos 17 anos mudou completamente minha vida, e o meu modo de encarar as coisas...Depois disso, tive várias "materializações" de desejos pessoais usando as técnicas do SEGREDO.

Sem querer fazer propagandas de livros que ensinam " o poder da mente", acho que ler é muito saudável . Questionar o que se lê é mais saudável ainda....

Sentí que o livro do ED. GUNGOR preencheu o "vazio espiritual" que ficou comigo na leitura e nas práticas do livro O SEGREDO....Continuo achando o livro válido para o "início de grandes descobertas interiores". Mas certas coisas na vida, só DEUS, e seu amor de Pai preenchem....Isso eu falo como cristã, respeitando todas as religiões do mundo, pois acredito que todas tem algo muito bom pra ensinar..

Penso que devemos no entanto fazer uma "triagem" do que estamos lendo e praticando por aí ....Sucesso não é apenas um carro novo na garagem ,ou "atrair cheques pelos Correios".

Sentir o amor de DEUS atuando em nossas vidas é o presente maior..

18 de julho de 2008

LER PARA RELAXAR



Nossa, que saudades do meu tempo de "Contadora de Histórias"...Falo assim, mas na verdade o que eu tenho são saudades do curso que fiz , com Fabiano Moraes, na Livraria Tapete Mágico.

Hoje , estava vendo a "propaganda" de um livro infantil que fiquei louca para ler e contar a história para trilhões de crianças.

O Caso dos Treze Cachorrinhos

O que fazer quando sua cadela vira-lata tem treze filhotes que você não pode abrigar e alimentar para sempre? Arranjar rapidamente novos lares para as fofuras, certo? Errado, se o pessoal de sua cidadezinha considerar o número 13 azarado e, portanto, morrer de medo de levar para casa justo o décimo-terceiro bichinho a nascer. O errado pode virar certo se você fizer como a Nhá Nestina desse O Caso dos Treze Cachorrinhos. Sabe o que ela fez? Passou a chamar todos os filhotes de "Derradeiro". Logo, assim que ela chamava "Derradeiro!", todos os filhotinhos corriam para ela. Quando aparecia algum candidato a dono de cachorro ainda meio indeciso sobre o perigo de escolher a cria azarada, ela garantia: "Não se preocupe, seu Fulano. O Derradeiro é sempre o primeiro a chegar. Eu pego ele no colo, e o senhor pode escolher sossegado qualquer um dos outros". Foi assim que ele e mais onze outros supersticiosos locais adotaram filhotes.
O que aconteceu com o derradeiro Derradeiro? Ah, isso não dá para contar, mas dá para recomendar o livro como boa oportunidade para enfrentar as superstições de uma cidade sendo vencidas pela astúcia.


O Caso dos Treze Cachorrinhos, Arthur Campos, com ilustrações de Odilon Moraes, 24 págs., Ed. Paulinas,

Lembrando que os livros da Editora Paulinas são muito mais baratos do que os outros ( sem querer discriminar )

ESCOLHAS



Quando lí este texto no livro TRIADE DO TEMPO, de Christian Barbosa, coloquei-o em prática no primeiro dia. Não é nenhuma "fórmula de bolo", mas está me ajudando a ser mais proativa, e mais otimista....


A ESCOLHA É SUA

Você pode escolher entre curtir ser quem você é, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria

Você pode escolher entre assumir sua individualidade, ou sempre procurar ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode escolher entre ir a diversão, ou dizer em tom amargo que já passou da idade e que essas coisas são fúteis que não são sérias como você.

Você pode escolher entre amar incondicionalmente ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.

Voce pode escolher entre ouvir seu coração ou agir apenas racionalmente, analisando a vida antes de vivê-la.

Você pode escolher entre deixar tudo como está para ver como é que fica ou realizar as mudanças que o mundo pede .

Você pode escolher entre deixar-se paralisar pelo medo ou agir com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode escolher entre amaldiçoar sua sorte ou encarar a grande oportunidade de crescimento que a vida lhe oferece.

Você pode escolher entre achar desculpas e culpados para tudo ou encarar que sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode escolher entre traçar seu destino ou continuar acreditando que ele já estava escrito e não há nada a fazer.

Você pode escolher entre viver o presente ou ficar preso a um passado que já acabou e a um futuro que ainda não veio.

Você pode escolher entre melhorar tudo que está à sua volta e a si próprio ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode escolher entre continuar escravo da preguiça ou tomar a atitude necessária para concretizar seu plano de vida.

Você pode escolher entre aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo , e nada mais aprender.

Você pode escolher entre ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é .

A escolha é sua...
( Anônimo )

15 de julho de 2008

MINHA CASINHA VIRTUAL




Como é bom conhecer pessoas novas, e aprender com elas !
Hoje recebí uma visita muito especial.Vou apresentar pra vocês minha nova amiga, que mora numa cidade chamada Bombinhas, em Sta Catarina....A Vera....

Visitar o blog, ou melhor a "Casinha Virtual" da Vera me dá a maior paz....Nem parece que vivo nesta correria maluca que é minha vida....

http://senhoraaosul.blogspot.com

A Vera é dessas mulheres inteligentes e versáteis, que consegue fazer da vida comum uma linda poesia !

Obrigada, Vera,também pela visita e pela inspiração !

8 de julho de 2008

VONTADE DE CHORAR


Hoje estou com muita vontade de chorar...Não por mim, mas pelo menino que foi baleado e morreu....Não consigo deixar de sentir estas coisas....Preciso chorar um pouco....

Fui a terapia também, e isso mexeu comigo...Tive que dar de cara de novo com minhas inseguranças e frustrações....É dolorido, sim...Tem gente que acha que é fácil fazer terapia, mas eu acho que é para corajosos. Desculpem a falta de modéstia...

No sábado estava sentindo uma espécie de "deprezinha" ( que é uma depressão pequenininha ), uma vontade de me esconder, sei lá....Hoje descobrí tudo . Estou aliviada. Tirei tudo "debaixo do tapete" e limpei. Passei até "Veja"....Agora estou leve( apesar de triste ainda por causa do garotinho ) ....

Todos os dias pela manhã, além de ver ( sem querer ) histórias de crianças baleadas , eu procuro coisas boas nos blogs das minhas amigas "virtuais". Elas são muito legais , voces vão gostar delas também: A Faby, do site Rainhas do Lar ( www.rainhasdolar.com ) a Leila , do Blog Nós Mulheres, e a Rosane , do Blog Miojo ( todos da revista Marie Claire )

Hoje eu me emocionei muito também com a história de uma moça, que ví no Blog da Rosane. Não quero expô-la , mas conheço alguns casos parecidos e acho que vale a pena ler sobre o que se passa com ela...Depois eu volto. Quem tiver muita curiosidade, pode ir lendo a carta que a moça escreveu para Rosane....
http://blogmiojo.com.br/?p=169#comments

7 de julho de 2008

LIVROS E PESSOAS



Que bom que existem pessoas como a gente , né?
Hoje eu li o Blog Miojo, que fica dentro da revista Marie Claire, e me senti muito bem com o comentário da Rosane sobre LIVROS E PESSOAS

Na verdade, o título é : LIVROS SÃO COMO PESSOAS

Eu tinha culpa de começar a ler um livro e não ir até o fim. Até que, numa FLIP, o escritor Paul Auster disse uma frase mágica: “Livros são como pessoas”. E confessou que já começou e não terminou vários volumes, sem culpa nenhuma. Achei a metáfora perfeita: da mesma forma que a gente se apaixona ou fica amiga de algumas pessoas -e de outras não -podemos ler um livro até o fim e compreendê-lo profundamente, ou não passar do primeiro capítulo. Quantas pessoas eu apenas folheei… E quantas outras devorei na primeira leitura, amei, li e reli. Tem gente poética. Tem gente com texto chato. Tem gente que parece uma enciclopédia. Ontem uma amiga me disse que estava animada com um livro que tinha tentado ler em várias épocas da vida, sem sucesso. E dessa vez estava completamente envolvida. Pensei então nas pessoas que a gente conhece um dia, não vê graça alguma, e anos depois reencontra e vê com outros olhos. E vice-versa: aquelas que perdem a graça com o tempo e não merecem releitura. Hoje, eu me permito ler um parágrafo e abandonar o livro, se não me interessa. Atualmente tenho três volumes na cabeceira, sem me fixar em nenhum. E sem culpa. Thank you, Paul Auster.

Nossa, Rosane, como me senti aliviada depois de ler o seu texto....Abençoado seja este Paul Auster !

Monicaty

DO NEGATIVO PARA O POSITIVO


Lembrei do meu coaching, Dr Paulo este fim-de-semana.Estou re-lendo o livro "PEÇA E SERÁ ATENDIDO" de Esther e Jerry Hicks, e em alguns momentos relembrei de algumas sessões que ele fez , e que ajudaram muito....Isso me fez muito bem.

Hoje me atentei para a "necessidade" de "pensar positivo" novamente....Acho que melhor do que "pensar positivo" é "vibrar positivo"...

No livro existe um trecho assim:

"É frequente as pessoas dizerem :´Não estou feliz aqui. Gostaria de estar lá´. Mas quando lhes perguntam o que desejam no outro lugar –no lá – em geral explicam apenas o que há de errado aqui. Mesmo que fiquem repetindo "Quero estar lá", a vibração está mais ligada ao AQUI onde se encontram do que ao lugar onde querem estar."

Lembrei muito das perguntas que dr Paulo fazia pra mim :
- Então, como é que você QUER que seja ?

Entendi perfeitamente o que querem dizer com isso. Por exemplo, ultimamente estou vivenciando uma coisa meio chata : estou sentindo vibrações ruins dentro do imóvel que o inquilino acabou de desocupar : e que e estava ansiosa para que ele desocupasse. Pelo "Exercício" que o livro propõe, eu preciso imaginar "como é que eu quero que o imóvel esteja"....

QUERO QUE O NOSSO IMÓVEL SEJA UM LUGAR ONDE DEUS ESTEJA PRESENTE , ONDE CADA UM QUE CHEGUE SINTA A PRESENÇA DE DEUS, E ONDE VÁRIAS FAMÍLIAS POSSAM GANHAR SEU PÃO DIGNAMENTE, COM MUITA ALEGRIA....

Isso é o que eu quero....Na minha sala, quero muitas fotos "positivas", e muitas mensagens bacanas.....Quero uma decoração bem acolhedora, e toda baseada no lilás, que inspira espiritualidade, o meu foco...

Consegui trocar o foco do negativo para positivo... Fico bem mais aliviada agora....
As coisas começarão a fluir, em nome de Jesus.....

4 de julho de 2008

O SENHOR É MEU PASTOR


Hoje quero falar sobre o livro de Leonardo Boff ( O Senhor é meu Pastor, Ed Sextante ) . Nele , o autor detalha toda a emoção a e simbologia contidas em cada frase dessa forma de oração -"A mais alta que a humanidade já produziu".

Segundo Leonardo , a figura do pastor simboliza acolhimento, segurança e confiança. "Vale lembrar que em áreas desérticas, como a Palestina bíblica, o pastor é tudo para as ovelhas. É guia, companheiro de destino, segurança e proteção."

"É guia porque conhece como a palma da mão os caminhos, quais são seguros, quais perigosos (....) É companheiro de destino: passa as mesmas necessidades das ovelhas- fome, sede, verão abrasador ( ...) Transmite segurança e proteção porque cuida das ovelhas, das prenhes que caminham mais devagar, das doentes que se retardam, dos filhotes que podem se extraviar, daquelas que se desviam , e ele com seu bastão reconduz ao rebanho"

"O sentido literal e direto de `nada me falta`parece ser este : quem se sente sob os cuidados do bom pastor não precisa temer nada. Pois Ele olhará para que nada falte. Tudo o que alguém pode desejar é sentir-se conduzido e carregado por um Deus que é bom e solícito como um pastor "


1Salmo de Davi. O Senhor é meu pastor, nada me faltará.*

2Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes,

3restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.

4Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.

5Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.

6A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.


Ontem a noite, "meditei" este salmo, e como um "clip" , imaginei-me como uma pequena ovelha guiada pelo meu bom pastor .

Mas que já deu vontade de sair para comprar o livro do Leonardo, ah isso deu...

3 de julho de 2008

ESTABELECER E RESPEITAR LIMITES


Um livro que me ajudou muito a me sentir no direito de dizer NÃO, de NÃO FAZER somente o que os outros esperam que eu faça, e ouvir minha voz interior mais vezes foi o livro do ANSELM GRUNN, ESTABELECER LIMITES, RESPEITAR LIMITES. Copiei um trecho dele:

"Frequentemente permitimos que as expectativas e os julgamentos dos outros nos determinem. Não assumimos aquilo que julgamos certo. Tão logo a opinião alheia passe a exercer pressão demasiadamente grande, abandonamos o nosso próprio território. Adaptamo-nos em consideração às opiniões alheias, perdendo assim o nosso próprio contorno. Desfazemo-nos . Adaptamo-nos e simultaneamente perdemos o nosso amor-próprio.

Quando nos adequamos por demais às expectativas dos outros, perdemos a sensibilidade em relação àquilo que realmente desejamos. Não estamos mais em contato com o nosso próprio sentimento. Permitimos que o meio externo prescreva como devemos sentir-nos e como agir. Dessa forma, no entanto, nos afastamos cada vez mais de nós mesmos. Admitimos que o outro ultrapasse o nossos limites e determine o nosso terrítório.

É fascinante o quanto Jesus é lúcido e livre. A agressividade permite que ele delimite claramente o seu espaço diante dos fariseus, libertando-se internamente de usa influência. Encontra-se centrado e age conforme o que está em harmonia com o seu estado interno. Ansiamos por esse tipo de clareza e liberdade. Jesus, naturalmente , paga com a vida por essa clarez. Mas harmonia interna lhe é mais cara do que o apoio das massas.

Existe ainda outra cena que demonstra o quanto Jesus age de acordo com uma liberdade interna e não se sente sob a pressão de dar satisfação aos outros. Muitas vezes tentamos nos justificar quando dizemos NÃO a alguma coisa. Nós mesmos nos submetemos a essa pressão, desejando explicar porque não podeoms atender a um pedido no exato momento. Jesus abre mão desse tipo de justificativa. Simplesmente faz o que pensa e quando fala ão admite que os outros lhe imponham algo. Ele mesmo toma a iniciativa. Ao invés de responder às questões dos outros, ele pergunta. Quando nos sentimos pressionados a responder a todas as perguntas, corremos o perigo de ficarmos em saída. Primeiramente nos defendemos e justificamos , percebendo , de repente , que já permitimos aos outros ultrapassarem os nossos limites.Permitimos que eles imponham as regras do jogo. Mas Jesus não. Ele atua de acordo com o seu centro e não tolera que os outros estabeleçam o que ele deva fazer. E também naõ se sente obrigado a justificar suas ações, pelo contrário, devolve aos outros as perguntas impostas por ele, estabelecendo desta forma um limite que não pode ser violado."

FARTURA PARA TODOS


No romance Paula, a escritora Isabel Allende relata uma experiência que teve na infância.Uma vez por mês seu padrasto levava ela e os irmãos para passear num pomar imenso, cheio de árvores frutíferas, para que subissem nas árvores e se fartassem. O padrasto autorizava :

- "Podem subir nas árvores, comer tudo o que quiserem, e encher este saco de frutas para levarmos. Somos imensamente ricos"

"Neste dia, tive, pela primeira vez, consciência de que a vida pode ser generosa."

Isabel lembrava-se de que, como os outros membros da família, "a experiência era sempre diferente", A escassez era considerada uma benção, e a avareza , uma virtude. "De vez em quando Tata aparecia com uma bandeja de doces, sempre medidos, um para cada um . Nada faltava e não sobrava nada, o dinheiro era sagrado, e nos ensinavam o quanto custava ganhá-lo"

"Nos momentos mais duros da minha vida, quando acho que todas as portas se fecham, o sabor daqueles abricós me vem a boca para me consolar com a idéia de que abundância está ao alcance da mão, se a gente souber encontrá-la"

Durante toda minha vida encontrei pessoas que cultivam a "escassez". Se apegam a pequenas coisas como se fossem leva-las consigo quando morrer. A gente percebe que a vida dessas pessoas fica limitada . Somos o que pensamos. Se pensamos pequenos, ficamos pequenos a vida toda.

2 de julho de 2008

SER ECOLÓGICA POR OPÇÃO

Finalmente conseguí acesso a minha matéria que saiu na Revista Bons Fluidos de Junho....

SER ECOLÓGICA POR OPÇÃO

Aprendi o conceito de consumo consciente quando ainda era uma garota e ninguém falava sobre isso – aliás, só percebi que o que praticava era consumo consciente anos mais tarde. Eu estava terminando o primeiro grau e meu pai ficou desempregado. Por conta disso, fui estudar em uma escola pública. Lá, conheci a realidade de garotas que tinham uma vida mais simples do que até então eu vivera.

E nessa convivência fui aprendendo a dar valor a pequenas coisas e a não ficar emburrada quando não ganhava o tênis de marca ou uma calça mais cara. Em vez disso, aprendi a me alegrar quando reaproveitava roupas de uma tia. Minha mãe e eu pegávamos as peças e inventávamos algo especial: mudávamos um decote, reformávamos parte de um vestido. Ou seja, a gente reciclava tudo, que ficava com cara de novo e moderno.

Outra lição aprendida nessa época: usar os recursos disponíveis por perto. Por exemplo, minhas amigas da nova escola e eu inventamos um encontro mensal que batizamos de Chá de Trocas. Eram reuniões em que cada convidada levava objetos que não foram usados nos últimos seis meses, como bolsas, sapatos e principalmente roupas.

A regra era: uma peça dava direito a uma troca. Claro, muitas vezes acontecia uma pequena disputa entre nós pelas coisas mais novas, mas tirávamos isso de letra, com uma boa conversa. Eram tardes inesquecíveis, nas quais conversávamos muito sobre o que a gente desejava para o futuro e sobre nossos sonhos.

Organizávamos também as tardes de beleza, quando uma de nossas casas se transformava num salão. Esses encontros aconteciam sempre aos sábados. Cada uma levava o material que tinha, como grampos de cabelo, secador, esmalte. E uma fazia a mão e o cabelo da outra.

Além de tornar meus dias mais agradáveis e cheios de afeto, fui desenvolvendo boas amizades. Não mais esqueci esta importante lição: um pouco de fé, de bom humor e de criatividade faz a diferença quando a vida parece uma tarde chuvosa.

Hoje em dia, minha vida financeira está mais tranqüila. Posso comprar roupas e sapatos novos, mas guardo com carinho as recordações daquela escola e de tudo o que aprendi com aquelas amigas especiais, que me tornaram uma pessoa mais ecológica, consciente e muito mais feliz. O bazar de troca de roupa, por exemplo, é algo que ainda faço regularmente. Convido minhas amigas e cada uma traz peças, em bom estado, que não usa mais.

Valem roupas e acessórios. No último encontro, fiquei com um anel e um vestido. E, mais recentemente, começamos a trocar e emprestar revistas e livros. E formamos até um consórcio. Funciona assim: juntamos quatro amigas e cada uma dá um valor igual para comprar um livro bacana. Depois, cada uma fica até um mês com o exemplar. Isso, afinal, também é reciclar.”

1 de julho de 2008

Metáfora do Golfinho, a carpa e o tubarão

Hoje resolvi repassar uma metáfora que sempre me ajuda nas horas em que me sinto frágil de alguma forma. Do site "METÁFORAS":

Metáfora do Golfinho, a carpa e o tubarão

Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain Technologies Institute - do tubarão, da carpa e do golfinho.

Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino.

Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.

Declaração que a carpa faz para si mesmo:

"Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."

Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!

"Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.

Declaração que o tubarão faz para si mesmo:

"Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."


O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.

Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.

O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.

Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.

Declaração que o golfinho faz para si mesmo:

"Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."

Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós?

Achamos que podemos.

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