25 de julho de 2008

LIVROS DE MULHERZINHAS



Acho um absurdo livro ser algo tão caro. Eu, por exemplo que sou fascinada pelos livros divertidos e transformadores da MARIAN KEYES, tenho que fazer "Consórcio de Livros" para comprar. O primeiro , MELANCIA, peguei emprestado . O segundo, FÉRIAS, emprestei e nunca mais vi a cara dele, apesar de ter pedido várias vezes de volta....O último comprei,E AGORA OU NUNCA, pra mim o melhor de todos que lí, é de uma amiga minha....Na verdade na minha Biblioteca não tem nenhum livro dela.Preciso resolver isso.

Agora , o mais interessante é que MARIAN KEYES é uma ex-alcoolatra. Ou seja, tem uma grande história de superação pra contar.Leiam a história de VEJA.

Dez anos atrás, a irlandesa Marian Keyes estava no fundo do poço. Infeliz em sua profissão de advogada e malsucedida no amor, ela afogava as mágoas na bebida. Em depressão, tentou o suicídio ingerindo uma dose cavalar de calmantes. "Foi um período tenebroso. Mas aquele sofrimento teve alguma utilidade, pois se revelou uma inspiração preciosa", declarou ela anos mais tarde. E bota inspiração nisso. Enquanto se tratava numa clínica de reabilitação, Marian deu os primeiros passos numa atividade que faria dela uma das maiores fortunas da Irlanda: a de escritora de um gênero que os críticos rotulam de "literatura de mulherzinha". Assim como a inglesa Helen Fielding, criadora da personagem Bridget Jones e expoente mais conhecida do estilo, Marian alcançou o sucesso com romances que satirizam as inseguranças e desventuras da mulher moderna. Desde 1995, lançou seis títulos que venderam 6 milhões de exemplares. As mulheres de suas histórias são mais velhas e enfrentam carmas bem piores que os da abilolada Bridget Jones. Em Melancia, seu primeiro livro, que atingiu a vendagem de 50.000 cópias no Brasil, a mal-amada Claire cai na bebedeira depois de ser abandonada pelo marido no dia em que deu à luz sua primeira filha. No recém-lançado Férias! (tradução de Heloisa Maria Leal; Bertrand Brasil; 564 páginas; 49 reais), a protagonista é Rachel, uma das quatro irmãs daquela personagem – e dona de uma vida igualmente desestruturada.

Férias! é o livro mais autobiográfico da autora. Viciada em álcool e cocaína, Rachel abandona a rotina agitada em Nova York e volta para a casa da família católica, na Irlanda, depois de quase morrer de overdose de antidepressivos. É internada numa clínica de desintoxicação e, entre progressos e recaídas, aos poucos tenta reconstruir a vida e reconquistar o namorado que perdera por causa de seus porres. O texto de Marian contém os lugares-comuns típicos desse gênero de literatura. Mas, graças a seu humor, ela passa longe do tom boboca. Narradora da história, Rachel não perde uma chance de caçoar de seus próprios problemas. No final, recobra sua auto-estima e encontra a redenção pessoal. Exatamente como ocorreu com Marian Keyes. Rica e famosa aos 40 anos, a escritora conquistou algo com que suas personagens – e leitoras – sonham: um marido que se dedica à mulher em tempo integral. Tony, o executivo com quem se casou após largar a bebida (até então Marian só fisgava homens "lunáticos e autodestrutivos"), é quem administra sua agenda. "Sinto remorso por tê-lo feito abandonar a carreira para ser meu secretário. Mas Tony não reclama", brinca ela.

A DOÇURA DO MUNDO



“Tenho pena das pessoas que têm um restaurante favorito, mas não tem um autor ou livro favorito. Pois elas sabem onde alimentar seu corpo, mas matam de fome sua alma”.Esta frase é de um autor norte-americano chamado Jim Rohm, que descobrí através de outro autor, Raul Candeloro.

Pois eu já estou fazendo uma listinha "básica" dos livros que ainda vou ler.

O livro "A DOÇURA DO MUNDO" é um deles...

Já lí um outro livro da mesma autora, chamado "A DISTÂNCIA ENTRE NÓS", que devorei em meio fim-de-semana....A "DOÇURA DO MUNDO"

Após perder seu marido, Tehmina Sethna está emocionalmente fragilizada. Por isso, ela decide aceitar o convite de seu filho, Sorab, para passar um tempo com ele em Ohio, nos Estados Unidos. Lá, Sorab, um homem de 38 anos que fugira da Índia para mudar de vida, se casou com Susan. Os dois tiveram um filho, Cavas, e vivem uma vida perfeita ao estilo americano. O que parecia ser um recomeço, porém, deixa Tehmina numa situação delicada. Sem conseguir se adaptar à cultura ocidental, Tehmina sofre com a rejeição de sua nora e se sente sozinha no mundo, mesmo quando Sorab a convida para morar com ele. Ela tem que escolher entre a nova vida e o retorno à cidade de Bombaim, que cada vez mais lhe desperta saudades. É aí que Tehmina, ao ajudar dois meninos que moram na casa ao lado e são maltratados e negligenciados pela mãe, rompe, sem querer, as barreiras entre as duas culturas.

Alternando as visões de Tehmina e de Sorab, A doçura do mundo é um romance rico, que celebra a família e a vida em comunidade. Neste novo livro, Thrity Umrigar prova mais uma vez por que é considerada uma das escritoras mais sensíveis da atualidade.