4 de junho de 2008

O PRAZER DE FICAR EM CASA



Amigas,


Hoje estava relembrando o prazer de ter lido o livro O PRAZER DE FICAR EM CASA. Assim, resolvi procurar uma foto dele na Internet, para indicar para muita gente. Encontrei, além da foto, uma resenha, linda, já pronta de uma outra pessoa, a Isabela Fanni ( que acabei de conhecer , gente ) Cada dia me supreendo com a quantidade de gente legal que tem na Internet....Lá vai o texto da Isabela, que também é maravilhoso..


Há poucos dias, recebi uma pequena preciosidade para implementar na vida diária mudanças essenciais, na verdade, um guia: “O Prazer de Ficar em Casa”, de Letícia Ferreira Braga (Editora Casa da Palavra).


É um livro fino, pequeno, entretanto faz parte da máxima que diz: “nos menores frascos estão os melhores perfumes”. Talvez achemos desnecessário arrumar o canto em que vivemos, a mesa na qual trabalhamos ou até a gaveta em que guardamos os testemunhos de nosso cotidiano. Na pressa do dia-a-dia, talvez tenhamos deixado de lado esses pequeninos prazeres que trazem conforto e bom humor, um sono bem descansado, repousar num lugar harmonioso. Organizar nossa casa não significa apenas encontrar espaços vazios para colocar ali coisas que muitas vezes nunca usamos e nem usaremos. Arrumar a casa é criar atalhos para acessar aquilo que utilizamos com mais freqüência ao alcance dos olhos e das mãos, sem termos que buscar embaixo de uma pilha de coisas já amareladas e amassadas pelo desuso. É renovar, substituir o velho pelo novo, o que presta para nossas vidas e o que já não serve mais. É relembrar e atualizar. É implementar um senso de organização estético pessoal no local de nossa intimidade, de nosso descanso, de nosso trabalho, observar e cuidar de perto, atentamente. Assim, desenvolvemos um senso de organização estético pessoal no local de nossa intimidade, a fim de observar e cuidar mais de perto de nossa identidade.Criar um espaço com nossa marca, identificado conosco. Uma organização tão pessoal que reflita nela o nosso rosto, que promova um “ah” surpreso e mais conforto a quem venha dela partilhar conosco. “Arrumações” não precisam ser definitivas, eternas e devem sempre deixar respirar o novo: “nosso espaço deveria sempre refletir nossas mudanças”. Arrumar minuciosamente nossas coisas cria concentração e nos auxilia a observar de nossos comportamentos de maneira mais próxima.
Inúmeras vezes insistimos em guardar coisas porque achamos que no futuro podem vir a ser de alguma utilidade ou porque simplesmente nos custaram tanto dinheiro que apesar de nunca sequer as termos tocado, e talvez por serem frutos de um impulso descontrolado do materialismo, vão ficando como testemunha de nossa culpa, de nosso exagero, de nossos defeitos, como uma punição que não nos deixa “esquecer nosso mau comportamento”. Ah como é bom andarmos pela vida leves, com mais espaço, com a agenda em branco para criar, para começar de novo, observar e acompanhar o tempo agora, viver o presente num ritmo harmonioso. “Preparar nosso espaço externo nos dá a oportunidade de fazer ajustes internos, manter ‘a casa’ em ordem, buscar formas mais concretas na direção de nossa felicidade.” Deste modo, colocamos cada coisa em seu devido lugar para podermos começar o ano muito bem, de bem conosco e com a vida.


Indicação de leitura: “O Prazer de Ficar em Casa”, de Letícia Ferreira Braga (Editora Casa da Palavra).


Por Isabela Fanni

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